O EB (Exército Brasileiro) informou na tarde desta segunda-feira (26) que abriu um processo administrativo para apurar as “possíveis irregularidades” no registro e armazenamento das armas do coronel reformado Virgílio Parra Dias, de 69 anos.
O apartamento do oficial pegou fogo depois que munições armazenadas em um cofre explodiram na noite de sábado (24). O militar tinha 111 armas de fogo, pólvora e mais de três mil munições no apartamento – incluindo duas granadas. Até o momento os moradores não puderam voltar para casa porque o prédio segue interditado devido aos resquícios de pólvora. O edifício não sofreu danos estruturais.
Exército Brasileiro
Segundo o EB, o militar tem registro válido como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), “que permite a posse e armazenagem de armas de fogo e munições, de acordo com uma série de prescrições legais”.
Mas, caso seja encontrada alguma irregularidade, o coronel poderá perder o registro, além de ter o armamento apreendido.
Já as causas do incidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, que está a cargo das “perícias para elucidação dos fatos”, informa o comunicado do Exército Brasileiro enviado à imprensa pelo CMSE (Comando Militar do Sudeste).
Coronel está desaparecido
O militar está sendo procurado pela Polícia Civil para prestar depoimento, mas segue desaparecido desde a noite de sábado.
Ele deixou o prédio com as evacuações e chegou a conversar com os bombeiros, negando que havia granadas no local. Assista: